A necessidade de um projeto comum para o Brasil é debatida no lançamento do Núcleo Democracia do CEBRI

O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) lançou esta semana o Núcleo Democracia. O primeiro debate aconteceu nesta sexta-feira (11) sobre os rumos da democracia brasileira, a necessidade de um projeto comum para o Brasil a partir da conjuntura política atual e as experiências recentes da Alemanha e de outros países.

Joaquim Falcão, coordenador do Núcleo falou sobre a agenda e o trabalho em desenvolvimento:  “O Núcleo Democracia é um núcleo permanente. Esse ano, o foco será nas eleições, mas vamos além. Não trataremos só da democracia no Brasil, mas também do contexto atual e da relação com as experiências democráticas do mundo todo”, explicou.

O modelo político alemão e o cenário democrático pós-guerra foram citados pelo Embaixador do Brasil na Alemanha, Roberto Jaguaribe, como exemplo para o Brasil: "a Alemanha é uma nação antiga, porém uma democracia recente que em pouco tempo conseguiu estruturar a sua política e se tornou uma das mais eficazes da Europa. O exemplo deste país é interessante, pois tem se mostrado funcional para o avanço da nação e o bem estar da população. A democracia liberal adotada no país tem diminuído constantemente a desigualdade social”.

Jaguaribe adverte que é preciso também levar em conta a particularidade de cada país ao tentar emular as práticas adotadas por eles: “existem condições próprias de natureza social, econômica e cultural que criam diferenciais relevantes entre os países”. 

Para o Presidente Executivo da Ibá e Conselheiro do CEBRI, Paulo Hartung, a democracia é um desafio no presente. Ele acredita que as experiências recentes de outros países podem ser um guia para o Brasil em torno de um projeto estruturado para o desenvolvimento. “O Brasil precisa construir seu rumo e as experiências dos EUA, do Chile e principalmente da Alemanha podem ser como farol. Precisamos ter um programa bem estruturado para o país, cuidar da educação, aperfeiçoar o Sistema Único de Saúde e construir pontes e soluções. A economia verde é uma oportunidade”, afirmou. 

Compartilhe

O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) lançou esta semana o Núcleo Democracia. O primeiro debate aconteceu nesta sexta-feira (11) sobre os rumos da democracia brasileira, a necessidade de um projeto comum para o Brasil a partir da conjuntura política atual e as experiências recentes da Alemanha e de outros países.

Joaquim Falcão, coordenador do Núcleo falou sobre a agenda e o trabalho em desenvolvimento:  “O Núcleo Democracia é um núcleo permanente. Esse ano, o foco será nas eleições, mas vamos além. Não trataremos só da democracia no Brasil, mas também do contexto atual e da relação com as experiências democráticas do mundo todo”, explicou.

O modelo político alemão e o cenário democrático pós-guerra foram citados pelo Embaixador do Brasil na Alemanha, Roberto Jaguaribe, como exemplo para o Brasil: "a Alemanha é uma nação antiga, porém uma democracia recente que em pouco tempo conseguiu estruturar a sua política e se tornou uma das mais eficazes da Europa. O exemplo deste país é interessante, pois tem se mostrado funcional para o avanço da nação e o bem estar da população. A democracia liberal adotada no país tem diminuído constantemente a desigualdade social”.

Jaguaribe adverte que é preciso também levar em conta a particularidade de cada país ao tentar emular as práticas adotadas por eles: “existem condições próprias de natureza social, econômica e cultural que criam diferenciais relevantes entre os países”. 

Para o Presidente Executivo da Ibá e Conselheiro do CEBRI, Paulo Hartung, a democracia é um desafio no presente. Ele acredita que as experiências recentes de outros países podem ser um guia para o Brasil em torno de um projeto estruturado para o desenvolvimento. “O Brasil precisa construir seu rumo e as experiências dos EUA, do Chile e principalmente da Alemanha podem ser como farol. Precisamos ter um programa bem estruturado para o país, cuidar da educação, aperfeiçoar o Sistema Único de Saúde e construir pontes e soluções. A economia verde é uma oportunidade”, afirmou. 

MAIS NOTíCIAS