A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP26), a ser realizada em Glasgow, na Escócia, em novembro, busca meios para evitar o aquecimento global superior a 1,5º C. Para isso, o encontro se concentrará em dois aspectos principais relacionados respectivamente aos Artigos 4 e 6 do Acordo de Paris. O primeiro se refere à atualização dos compromissos climáticos nacionais de cada país (NDCs) e, o segundo, à operacionalização de mecanismos internacionais de transferência de créditos de carbono.
O Brasil tem potencial para assumir uma NDC relevante. Avanços representados pelo RenovaBio e por outros encaminhamentos, como a recém-aprovada legislação de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), juntamente com um futuro mercado regulado de carbono no Brasil, suportarão a ambição determinada. O setor do agronegócio brasileiro tem condições de ser protagonista na transição mundial para uma economia de baixo carbono, a partir de diferentes práticas já adotadas, e de outras transformações que estão em curso. A maneira como o setor poderá contribuir para essa transição e também se beneficiar dela, depende, em grande parte, do arcabouço de mercado que emergir da COP26.
A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP26), a ser realizada em Glasgow, na Escócia, em novembro, busca meios para evitar o aquecimento global superior a 1,5º C. Para isso, o encontro se concentrará em dois aspectos principais relacionados respectivamente aos Artigos 4 e 6 do Acordo de Paris. O primeiro se refere à atualização dos compromissos climáticos nacionais de cada país (NDCs) e, o segundo, à operacionalização de mecanismos internacionais de transferência de créditos de carbono.
O Brasil tem potencial para assumir uma NDC relevante. Avanços representados pelo RenovaBio e por outros encaminhamentos, como a recém-aprovada legislação de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), juntamente com um futuro mercado regulado de carbono no Brasil, suportarão a ambição determinada. O setor do agronegócio brasileiro tem condições de ser protagonista na transição mundial para uma economia de baixo carbono, a partir de diferentes práticas já adotadas, e de outras transformações que estão em curso. A maneira como o setor poderá contribuir para essa transição e também se beneficiar dela, depende, em grande parte, do arcabouço de mercado que emergir da COP26.
Professor Sênior de Agronegócio do INSPER
Diretora-Executiva do Instituto Clima e Sociedade