A reforma das Nações Unidas voltou à pauta depois que o Secretário-Geral da ONU anunciou uma nova iniciativa para tornar a ONU “mais eficaz, ágil e adequada aos desafios de hoje”. Mas a iniciativa UN80 é vista, em grande parte, como um exercício de corte de custos sem uma visão clara. E décadas de negociações sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU ainda não deram frutos.
A Coalizão para a Reforma da Carta da ONU oferece uma perspectiva renovada sobre essa questão de longa data. Revivendo a noção original da Carta como um documento moldado por seu contexto histórico após a Segunda Guerra Mundial - e, portanto, inerentemente sujeito a mudanças - a Coalizão defende uma reforma abrangente da Carta de 1945, que é pré escalada nuclear, pré desafios impostos pelas transformações digitais e pré-crise climática. Essa reforma visa equipar a ONU para enfrentar melhor os desafios globais urgentes de hoje, desafios para os quais a estrutura institucional atual é cada vez mais inadequada. Com base nisso, a Coalizão pede a invocação do Artigo 109 da Carta da ONU para convocar uma Conferência Geral para revisar a Carta, com um mandato amplo e um processo inclusivo.
Este relatório reúne as contribuições e os debates do evento "Repensando os Fundamentos da Ordem Internacional: uma mesa redonda sobre a reescrita da Carta das Nações Unidas", realizado em 25 de junho, por ocasião da visita ao Brasil de uma delegação da Coalizão para a Reforma da Carta da ONU. O encontro teve como objetivo discutir possíveis caminhos para a construção de uma nova arquitetura institucional para as Nações Unidas.
A reforma das Nações Unidas voltou à pauta depois que o Secretário-Geral da ONU anunciou uma nova iniciativa para tornar a ONU “mais eficaz, ágil e adequada aos desafios de hoje”. Mas a iniciativa UN80 é vista, em grande parte, como um exercício de corte de custos sem uma visão clara. E décadas de negociações sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU ainda não deram frutos.
A Coalizão para a Reforma da Carta da ONU oferece uma perspectiva renovada sobre essa questão de longa data. Revivendo a noção original da Carta como um documento moldado por seu contexto histórico após a Segunda Guerra Mundial - e, portanto, inerentemente sujeito a mudanças - a Coalizão defende uma reforma abrangente da Carta de 1945, que é pré escalada nuclear, pré desafios impostos pelas transformações digitais e pré-crise climática. Essa reforma visa equipar a ONU para enfrentar melhor os desafios globais urgentes de hoje, desafios para os quais a estrutura institucional atual é cada vez mais inadequada. Com base nisso, a Coalizão pede a invocação do Artigo 109 da Carta da ONU para convocar uma Conferência Geral para revisar a Carta, com um mandato amplo e um processo inclusivo.
Este relatório reúne as contribuições e os debates do evento "Repensando os Fundamentos da Ordem Internacional: uma mesa redonda sobre a reescrita da Carta das Nações Unidas", realizado em 25 de junho, por ocasião da visita ao Brasil de uma delegação da Coalizão para a Reforma da Carta da ONU. O encontro teve como objetivo discutir possíveis caminhos para a construção de uma nova arquitetura institucional para as Nações Unidas.
Professor do Instituto de Relações Internacionais da USP