O webinar A Crise Evergrande: o novo modelo econômico chinês, promovido pelo CEBRI em parceria com o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), em 05/10, mobilizou a imprensa, com matérias publicadas nos principais jornais do país, entre eles, a Folha de S. Paulo, Valor Econômico, O Globo e Agência Broadcast. No total, foram 439 inscritos.
A Evergrande é a segunda maior incorporadora imobiliária da China e acumula uma dívida de $304 bilhões, quase 2% do PIB chinês. Especialistas que participaram do evento, como o Conselheiro Consultivo Internacional do CEBRI, Embaixador Marcus Caramuru, avaliaram que crise é resultado imediato da ofensiva regulatória do governo chinês. A estratégia consiste na tentativa de redução do grau de endividamento do setor de construção civil e de seu peso na composição do PIB daquele país. As agendas de reforma na China revelam uma ambição de Xi Jinping de se manter no poder, pontuou Caramuru.
Para Fabiana D´Atri, economista do Bradesco, as mudanças no modelo de crescimento que diminuem a alavancagem do setor imobiliário vão ao encontro da agenda social do governo chinês, com foco em tecnologia, meio ambiente e questões sociais. “As medidas de reforma são direcionadas para mudanças qualitativas, não quantitativas. É um processo que passa necessariamente por um menor ritmo de crescimento e esse é o desafio. Abre-se mão de vetores como a produção de energia com fontes poluentes e a redução da participação do setor imobiliário, mas ainda não há alternativas prontas para um novo cenário”, frisou a economista, que prevê que o PIB chinês em 2022 fique abaixo de 5%.
O webinar A Crise Evergrande: o novo modelo econômico chinês, promovido pelo CEBRI em parceria com o Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), em 05/10, mobilizou a imprensa, com matérias publicadas nos principais jornais do país, entre eles, a Folha de S. Paulo, Valor Econômico, O Globo e Agência Broadcast. No total, foram 439 inscritos.
A Evergrande é a segunda maior incorporadora imobiliária da China e acumula uma dívida de $304 bilhões, quase 2% do PIB chinês. Especialistas que participaram do evento, como o Conselheiro Consultivo Internacional do CEBRI, Embaixador Marcus Caramuru, avaliaram que crise é resultado imediato da ofensiva regulatória do governo chinês. A estratégia consiste na tentativa de redução do grau de endividamento do setor de construção civil e de seu peso na composição do PIB daquele país. As agendas de reforma na China revelam uma ambição de Xi Jinping de se manter no poder, pontuou Caramuru.
Para Fabiana D´Atri, economista do Bradesco, as mudanças no modelo de crescimento que diminuem a alavancagem do setor imobiliário vão ao encontro da agenda social do governo chinês, com foco em tecnologia, meio ambiente e questões sociais. “As medidas de reforma são direcionadas para mudanças qualitativas, não quantitativas. É um processo que passa necessariamente por um menor ritmo de crescimento e esse é o desafio. Abre-se mão de vetores como a produção de energia com fontes poluentes e a redução da participação do setor imobiliário, mas ainda não há alternativas prontas para um novo cenário”, frisou a economista, que prevê que o PIB chinês em 2022 fique abaixo de 5%.