CEBRI, FUNAG e Ipea realizam seminário internacional sobre o T20 no Palácio da Cidade do Rio de Janeiro

  • T20
  • 29 agosto 2023

O CEBRI, a FUNAG e o IPEA, membros do Comitê realizador do T20, em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro e com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCs), do Climate Hub do Columbia Global Centers e do BNDES, promoveram na terça (29), no Palácio da Cidade do Rio de Janeiro, o seminário internacional “Thinking 20: a Global Order for Tomorrow”. Como observou a Diretora-Presidente do CEBRI, Julia Dias Leite, o seminário foi uma preparação para a realização do T20 Brasil, primeiro de uma série em parceria com a Prefeitura do Rio.

Na ocasião, o Presidente do Conselho Curador do CEBRI, José Pio Borges, anunciou em sua fala de abertura que a Cúpula do T20 será realizada no Rio no próximo ano. Ele também apontou a mudança climática e a transição energética como pautas prioritárias na agenda do G20 e T20 Brasil. Márcia Loureiro, Presidente da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), apontou a relevância do T20, como um grupo de entendimento com uma visão multifacetada, para o desenvolvimento de uma agenda transdisciplinar e transversal para o G20.

O Prefeito Eduardo Paes participou da solenidade de abertura e afirmou que, para a cidade carioca, “o G20 é muito mais do que uma oportunidade para demonstrarmos nossa excelência logística, […] temos a chance histórica de receber durante um ano tomadores de decisão que afetam a economia de todo o mundo”. 

Ainda, como ressaltou a presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Luciana Servo, estamos em um momento especial do G20, que completará um quadriênio de países em desenvolvimento em sua liderança: Indonésia (2022), Índia (2023), Brasil (2024) e África do Sul (2025).

Por sua vez, também na abertura, o Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou que cada país deve avaliar sua contribuição no enfrentamento da crise climática e sugeriu a criação de um grande projeto de restauração e regeneração da Floresta Amazônica. “O Planeta está precisando de governança, então precisamos eleger prioridades e definir foco”.

O primeiro painel de debate, “Mundo em Transformação: perspectivas e desafios globais” teve como keynote speaker Jeffrey Sachs, Professor e Diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia, foi moderado pelo Embaixador Marcos Caramuru, Conselheiro Consultivo Internacional do CEBRI, e contou com a participação de Nilanjan Ghosh, Diretor da Observer Research Foundation (ORF) e do Secretariado do T20 Índia, Manjeet Kriplani, Diretora Executiva da Gateway House, e Elizabeth Sidiropoulos, Diretora Executiva do South African Institute of International Affairs.

Em sua fala, Sachs destacou que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) não estão funcionando em razão dos sistemas políticos e governos internacionais falhos, que não colocam o desenvolvimento sustentável como uma prioridade. Ele também pontuou que “para mudar o mundo da forma como estamos nos comprometendo a mudá-lo, precisamos de financiamento”.

O segundo painel, “Perspectivas brasileiras sobre o G20”, foi moderado pela Diretora Executiva do IcS, Maria Netto, e contou com a participação do Embaixador André Corrêa do Lago, Conselheiro do CEBRI e Secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do MRE, Maurício Lyrio, Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do MRE, Tatiana Rosito, Senior Fellow do CEBRI e Secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, e André Souza e Mello, Pesquisador do Ipea.

Para Corrêa do Lago, o histórico do multilateralismo como ferramenta para a defesa dos interesses brasileiros em sua política externa “nos aproxima muito do resto do mundo e legitima as posições que o Brasil está levando para o G20”. Segundo Souza e Mello, um dos grandes problemas que atrapalha a efetividade das ODS é a sua amplitude e a falta de priorização de agendas.

Confira o seminário na íntegra em: https://www.youtube.com/watch?v=x-jsKPIEpcg

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O CEBRI, a FUNAG e o IPEA, membros do Comitê realizador do T20, em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro e com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCs), do Climate Hub do Columbia Global Centers e do BNDES, promoveram na terça (29), no Palácio da Cidade do Rio de Janeiro, o seminário internacional “Thinking 20: a Global Order for Tomorrow”. Como observou a Diretora-Presidente do CEBRI, Julia Dias Leite, o seminário foi uma preparação para a realização do T20 Brasil, primeiro de uma série em parceria com a Prefeitura do Rio.

Na ocasião, o Presidente do Conselho Curador do CEBRI, José Pio Borges, anunciou em sua fala de abertura que a Cúpula do T20 será realizada no Rio no próximo ano. Ele também apontou a mudança climática e a transição energética como pautas prioritárias na agenda do G20 e T20 Brasil. Márcia Loureiro, Presidente da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), apontou a relevância do T20, como um grupo de entendimento com uma visão multifacetada, para o desenvolvimento de uma agenda transdisciplinar e transversal para o G20.

O Prefeito Eduardo Paes participou da solenidade de abertura e afirmou que, para a cidade carioca, “o G20 é muito mais do que uma oportunidade para demonstrarmos nossa excelência logística, […] temos a chance histórica de receber durante um ano tomadores de decisão que afetam a economia de todo o mundo”. 

Ainda, como ressaltou a presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Luciana Servo, estamos em um momento especial do G20, que completará um quadriênio de países em desenvolvimento em sua liderança: Indonésia (2022), Índia (2023), Brasil (2024) e África do Sul (2025).

Por sua vez, também na abertura, o Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou que cada país deve avaliar sua contribuição no enfrentamento da crise climática e sugeriu a criação de um grande projeto de restauração e regeneração da Floresta Amazônica. “O Planeta está precisando de governança, então precisamos eleger prioridades e definir foco”.

O primeiro painel de debate, “Mundo em Transformação: perspectivas e desafios globais” teve como keynote speaker Jeffrey Sachs, Professor e Diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Columbia, foi moderado pelo Embaixador Marcos Caramuru, Conselheiro Consultivo Internacional do CEBRI, e contou com a participação de Nilanjan Ghosh, Diretor da Observer Research Foundation (ORF) e do Secretariado do T20 Índia, Manjeet Kriplani, Diretora Executiva da Gateway House, e Elizabeth Sidiropoulos, Diretora Executiva do South African Institute of International Affairs.

Em sua fala, Sachs destacou que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) não estão funcionando em razão dos sistemas políticos e governos internacionais falhos, que não colocam o desenvolvimento sustentável como uma prioridade. Ele também pontuou que “para mudar o mundo da forma como estamos nos comprometendo a mudá-lo, precisamos de financiamento”.

O segundo painel, “Perspectivas brasileiras sobre o G20”, foi moderado pela Diretora Executiva do IcS, Maria Netto, e contou com a participação do Embaixador André Corrêa do Lago, Conselheiro do CEBRI e Secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do MRE, Maurício Lyrio, Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do MRE, Tatiana Rosito, Senior Fellow do CEBRI e Secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, e André Souza e Mello, Pesquisador do Ipea.

Para Corrêa do Lago, o histórico do multilateralismo como ferramenta para a defesa dos interesses brasileiros em sua política externa “nos aproxima muito do resto do mundo e legitima as posições que o Brasil está levando para o G20”. Segundo Souza e Mello, um dos grandes problemas que atrapalha a efetividade das ODS é a sua amplitude e a falta de priorização de agendas.

Confira o seminário na íntegra em: https://www.youtube.com/watch?v=x-jsKPIEpcg

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