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CEBRI lança Núcleo Economia Política e promove debate online sobre como a distorção da visão econômica liberal impacta negativamente o desenvolvimento no Brasil e no mundo

O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) realizou nesta quinta-feira o primeiro debate do Núcleo Economia Política e teve como tema “O liberalismo radical e a necessidade de alternativas”. A abertura do evento contou com a participação de Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entidade parceira do novo núcleo do CEBRI. Participaram também do debate online, o presidente do Conselho Curador do CEBRI, José Pio Borges, o Conselheiro André Lara Resende e os Senior Fellows Leonardo Burlamaqui e Rogério Studart.

Segundo o presidente da Fiesp, “o liberalismo radical foi evoluindo, mas foi se radicalizando tanto à direita quanto à esquerda. No caso da direita, com o Estado mínimo e, à esquerda com a liberalização e o indivíduo se sobrepondo ao coletivo. O que estamos vendo surgir como alternativa ao liberalismo radical são governos autocráticos e populistas e isso não nos interessa.”, ressaltou. Gomes da Silva propôs o debate de alternativas para “salvar o liberalismo dele próprio”.

Rogério Studart, Senior Fellow do CEBRI, destacou como o liberalismo radical impactou o Brasil: “É um caso extremo, onde o liberalismo econômico radical causou mais impacto. Houve queda de investimentos, especialmente em infraestrutura e tecnologia. O país viu crescer a fome, a insegurança sanitária e energética. O desmatamento e a destruição ambiental, além de uma inserção internacional manca, também são consequências de algumas manifestações recentes deste modelo.”

Studart alertou que o futuro do país é preocupante: “Preocupa a capacidade de pensar a retomada e crescimento, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável”, afirmou. “A necessidade de alternativas é evidente. O Brasil fracassou no combate às desigualdades, na questão ambiental e na saúde. O declínio econômico foi um entrave para o sucesso do liberalismo no país”, acrescentou o líder do Núcleo de Economia Política do CEBRI, André Lara Resende.

Leonardo Burlamaqui, Senior Fellow do CEBRI, afirma que o Estado é o responsável por solucionar os problemas de interesse coletivo. “Os problemas são complexos e de interesse coletivo. Eles atravessam o poder público e a sociedade. Cabe ao Estado pensar o que pode fazer para ser parte da solução e não parte do problema.”

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O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) realizou nesta quinta-feira o primeiro debate do Núcleo Economia Política e teve como tema “O liberalismo radical e a necessidade de alternativas”. A abertura do evento contou com a participação de Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), entidade parceira do novo núcleo do CEBRI. Participaram também do debate online, o presidente do Conselho Curador do CEBRI, José Pio Borges, o Conselheiro André Lara Resende e os Senior Fellows Leonardo Burlamaqui e Rogério Studart.

Segundo o presidente da Fiesp, “o liberalismo radical foi evoluindo, mas foi se radicalizando tanto à direita quanto à esquerda. No caso da direita, com o Estado mínimo e, à esquerda com a liberalização e o indivíduo se sobrepondo ao coletivo. O que estamos vendo surgir como alternativa ao liberalismo radical são governos autocráticos e populistas e isso não nos interessa.”, ressaltou. Gomes da Silva propôs o debate de alternativas para “salvar o liberalismo dele próprio”.

Rogério Studart, Senior Fellow do CEBRI, destacou como o liberalismo radical impactou o Brasil: “É um caso extremo, onde o liberalismo econômico radical causou mais impacto. Houve queda de investimentos, especialmente em infraestrutura e tecnologia. O país viu crescer a fome, a insegurança sanitária e energética. O desmatamento e a destruição ambiental, além de uma inserção internacional manca, também são consequências de algumas manifestações recentes deste modelo.”

Studart alertou que o futuro do país é preocupante: “Preocupa a capacidade de pensar a retomada e crescimento, principalmente no que diz respeito ao desenvolvimento sustentável”, afirmou. “A necessidade de alternativas é evidente. O Brasil fracassou no combate às desigualdades, na questão ambiental e na saúde. O declínio econômico foi um entrave para o sucesso do liberalismo no país”, acrescentou o líder do Núcleo de Economia Política do CEBRI, André Lara Resende.

Leonardo Burlamaqui, Senior Fellow do CEBRI, afirma que o Estado é o responsável por solucionar os problemas de interesse coletivo. “Os problemas são complexos e de interesse coletivo. Eles atravessam o poder público e a sociedade. Cabe ao Estado pensar o que pode fazer para ser parte da solução e não parte do problema.”

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