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Garantindo uma cadeia sustentável de suprimentos de minerais para a dupla transição

Acelerar a ação climática e promover transições justas para sistemas de energia de baixo carbono depende de um fornecimento estável de minerais críticos provenientes de fontes responsáveis, essenciais para energia renovável, veículos elétricos, tecnologias de armazenamento e redes inteligentes. O rápido crescimento da demanda oferece oportunidades para economias em desenvolvimento ricas em recursos na África, Ásia, América Latina e Caribe. Na América Latina, o mercado de minerais críticos deve alcançar US$ 120 bilhões até 2030. Mais do que seu papel histórico como exportadoras de matéria-prima, essas economias podem fortalecer sua posição ao longo de toda a cadeia de valor — desde o processamento até a fabricação, passando também pelo reaproveitamento e tratamento de resíduos no fim do ciclo de vida.

Os desafios globais incluem volatilidade de preços, concentração das cadeias de suprimento e os impactos socioambientais da extração. Expandir e acelerar não apenas a extração, mas também as atividades intermediárias e de maior valor agregado nesses países pode ajudar a enfrentar esses desafios, ao mesmo tempo em que avança na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Uma matriz energética baseada em renováveis, salvaguardas ESG, estabilidade política e econômica e segurança jurídica são critérios que tornam países da América Latina — como Brasil, Chile e Argentina — opções seguras para diversificar a oferta de minerais, garantindo altos padrões ambientais e de respeito aos direitos humanos. Projetos já existentes, como os de minério de ferro e lítio, demonstram que é possível reduzir a pegada ambiental e de emissões de gases de efeito estufa, engajar comunidades locais e preservar a biodiversidade. Ainda assim, persistem desafios para garantir a capacidade de responder à demanda projetada de forma economicamente viável, sustentável e que também gere benefícios para as comunidades locais e agregue valor ao longo de toda a cadeia produtiva. É urgente que essas questões sejam tratadas com medidas concretas em fóruns multilaterais como a COP, BRICS+ ou G20, não apenas para assegurar eficiência econômica, mas também alinhamento com padrões e estruturas sustentáveis para os minerais críticos.

O objetivo desta mesa-redonda é promover uma discussão aberta e franca sobre esses temas com atores internacionais — incluindo consumidores, fornecedores e investidores —, a fim de avançar no debate sobre mecanismos e ações concretas para atrair investimentos e assegurar a integridade socioambiental rumo à COP30. As discussões serão enriquecidas pela pesquisa em andamento do CEBRI sobre oferta de minerais e demanda impulsionada pela transição energética, bem como por insights da BNEF, APCO Worldwide e dos demais participantes.

Local:

Londres

Horário:

6h às 7h (BRT)

Idioma:

Inglês

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Acelerar a ação climática e promover transições justas para sistemas de energia de baixo carbono depende de um fornecimento estável de minerais críticos provenientes de fontes responsáveis, essenciais para energia renovável, veículos elétricos, tecnologias de armazenamento e redes inteligentes. O rápido crescimento da demanda oferece oportunidades para economias em desenvolvimento ricas em recursos na África, Ásia, América Latina e Caribe. Na América Latina, o mercado de minerais críticos deve alcançar US$ 120 bilhões até 2030. Mais do que seu papel histórico como exportadoras de matéria-prima, essas economias podem fortalecer sua posição ao longo de toda a cadeia de valor — desde o processamento até a fabricação, passando também pelo reaproveitamento e tratamento de resíduos no fim do ciclo de vida.

Os desafios globais incluem volatilidade de preços, concentração das cadeias de suprimento e os impactos socioambientais da extração. Expandir e acelerar não apenas a extração, mas também as atividades intermediárias e de maior valor agregado nesses países pode ajudar a enfrentar esses desafios, ao mesmo tempo em que avança na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Uma matriz energética baseada em renováveis, salvaguardas ESG, estabilidade política e econômica e segurança jurídica são critérios que tornam países da América Latina — como Brasil, Chile e Argentina — opções seguras para diversificar a oferta de minerais, garantindo altos padrões ambientais e de respeito aos direitos humanos. Projetos já existentes, como os de minério de ferro e lítio, demonstram que é possível reduzir a pegada ambiental e de emissões de gases de efeito estufa, engajar comunidades locais e preservar a biodiversidade. Ainda assim, persistem desafios para garantir a capacidade de responder à demanda projetada de forma economicamente viável, sustentável e que também gere benefícios para as comunidades locais e agregue valor ao longo de toda a cadeia produtiva. É urgente que essas questões sejam tratadas com medidas concretas em fóruns multilaterais como a COP, BRICS+ ou G20, não apenas para assegurar eficiência econômica, mas também alinhamento com padrões e estruturas sustentáveis para os minerais críticos.

O objetivo desta mesa-redonda é promover uma discussão aberta e franca sobre esses temas com atores internacionais — incluindo consumidores, fornecedores e investidores —, a fim de avançar no debate sobre mecanismos e ações concretas para atrair investimentos e assegurar a integridade socioambiental rumo à COP30. As discussões serão enriquecidas pela pesquisa em andamento do CEBRI sobre oferta de minerais e demanda impulsionada pela transição energética, bem como por insights da BNEF, APCO Worldwide e dos demais participantes.

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