A proposta deste texto é discutir o programa de garantia de emprego como uma política de Estado, procurando efetuar não só algumas limpezas conceituais como também avaliar brevemente algumas experiências internacionais da iniciativa. O programa procura garantir o pleno emprego da mão de obra e, desta forma, pode ser entendido como um grande estabilizador automático dos ciclos econômicos. Em relação às experiências internacionais do programa, o texto explora brevemente os casos americano (com o New-Deal), indiano e argentino para, então, abordar caminhos para sua implementação no mercado de trabalho brasileiro, levando em consideração o contexto de elevada taxa de desocupação da população.